Chico e Shivas
Ouvindo: Tim Maia, Moska e Karnak
E a chuva ñ para, acho q já caiu toda água q havia, ñ sei de onde tá vindo mais. Deve ser a descarga de Deus – nem é preciso dizer o q nós somos se aqui é a privada dele... Chove há uns 5 dias sem parar, as pessoas já estão até mofando pela alta umidade! E eu aqui, de recesso, nem botando os cornos do lado de fora. Tenho q combater o tédio com todas as minhas forças, mas aí, bate logo uma preguiça e faço uma coisa q ñ tenho o hábito: cochilar! Férias sem grana e com chuva é uma coisa problemática. Então passeando com o mouse de bobeira pelo Pczinho achei isso aí. Nem lembrava mais! A data é uma segunda-feira, precisamente 27 de fevereiro de 2006. O domingo deve ter sido bom...
O Camarão e o Vento
O barulho era constante. As pás do ventilador giravam produzindo vento e som. Deitado na cama ele pensava na poeira invisível que devia estar circulando pelo quarto. Do seu lado, de olhos fechados, ela sentia o vento roubando o calor de seu corpo, boa sensação. O mundo era mesmo um lugar incrível, pensavam cada um à sua maneira. Quantas coisas podiam ser ditas e o silêncio falava por eles, explicava tudo serenamente.
Uma olhada ao redor e uma vida deitada ao seu lado, nua. Era simples, pensava. Tudo no mundo era simples naquele momento. As coisas imóveis, ela imóvel, só o vento e a poeira escapavam da ordem.
Ela abriu os olhos e virou-se para ele. Ele retribuiu o olhar - silêncio.
Sabe o que eu queria agora? Disse ela.
O quê?
Camarão. É, camarão com limão e maionese.
Eu queria ouvir Chico com uma dose de Shivas.
Você não acha que supervaloriza ele?
Mas ele é a sensibilidade que me desnorteia a alma.
Estou falando do uísque.
Ele: Eu também.
Risos no vento...
Inventos pra semana: um jogador de xadrez q ñ o computador, ouvinte de boa música e que ñ me vença muito...
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A verdade dói, mas quem sabe eu ñ sou masoquista? Diz aí:
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