Apostrofando-se
22:24
J.G. Rosa me persegue por esses dias! Ontem, foi a
re-Descoberta de Travessia, a canção de M. Nascimento e F. Brant. Este último
me disse que a última palavra do Grande Sertão é Travessia. Daí o nome da
canção. Isso já me encheu de um sentimento estranho o peito.
Estava lendo agorinha o Ribamar de J. Castello, mas com Desenredo
de D. Caymmi e P.C. Pinheiro na cabeça, doido pra ouvir novamente essa canção
redescoberta nessa última semana.
No livro de Castello acabei de, com espanto, sublimar: “Enigma
que, aqui, não tenho a intenção de decifrar, mas só de percorrer. Sim, porque
este livro é uma TRAVESSIA. Não escrevo sobre você. Eu escrevo através de
você.” Opa! O ontem está se repetindo?! O sentimento estranho volta aqui
dentro. Que coincidência tinhosa, rapaz! A mesma palavra proferida ontem à
noite, a mesma palavra que encerra um dos melhores livros jamais escritos por
qualquer ser humano. A mesma canção...
E agora re-escutando o Desenredo volto ao G. Rosa. Acabo de
descobrir que é um conto seu, vou ler agora.
Li. Que mundo é esse? Não posso escrever sequer mais uma...
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A verdade dói, mas quem sabe eu ñ sou masoquista? Diz aí:
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