Escravos do Mundo Livre

Esteta ou Asceta? Nada disso, no fundo: Divagações de um pateta...

sábado, 21 de julho de 2007

Pan x TAM

O esporte tem um poder. Exerce um fascínio, como a arte. Há aqueles que não sentem a arte dessa forma, então com o esporte é a mesma coisa. Eu estou quase dizendo que ele é transcendente também. Mas ultimamente tenho pensado que tudo na vida, dependendo da maneira como se olha, é transcendente. Talvez o ponto seja a sensibilidade, com ela olhamos um cachorro vomitar com um certo prazer e emoção. Outra história... Voltemos ao êxtase que o esporte pode causar. Pode ser catártico. Tenho me divertido, comovido e até me motivado frente à TV (é mole?).O panamericano está legal. Eu não devia ter parado de praticar, hoje podia estar lá... rs Será que tudo na vida é competição? Será que alguém sempre tem que perder? Será que o sabor da vitória tem sempre que ser tão efêmero, enquanto o da derrota tão duradouro? Questão de perspectiva novamente! Mas mudando o rumo, pois não vou chegar a lugar nenhum mesmo: No ritmo do Pan, foi impressionante como as notícias do acidente no aeroporto em São Paulo foram dadas. Parecia mais um recorde a ser quebrado. Foi logo anunciado como o maior acidente da história da aviação brasileira, medalha de ouro. Mesmo assim, os números não paravam de crescer. Um desastre, tragédia total mesmo. Mas é incrível como as coisas são transmitidas hoje (também não sei como eram ontem...). Mais de 100 mortos! 130 mortos! 180 mortos! Funesta analogia, eu sei. Mas o espetáculo está aí pra quem quiser enxergar, tanto no Pan com os seus exageradíssimos narradores, quanto nos jornais e plantões da morte e da audiência! No fundo, não dá pra acreditar em nada. Mas se aquela caixinha me prende, o poder mesmo está com ela. E eis que me liberto e volto pra angústia do “mundo interno”. No reino da subjetividade não tem verdade nem mentira. Nem ouro, nem prata. Nem morte, nem vida. É só um é, um rio, um pulso... Eterna construção! O lugar mais seguro é dentro de si mesmo. Mas como eu sou muito teimoso, gosto de dar umas voltinhas pra distrair. Diz trair... Trair... Taí!

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A verdade dói, mas quem sabe eu ñ sou masoquista? Diz aí:

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