Escravos do Mundo Livre

Esteta ou Asceta? Nada disso, no fundo: Divagações de um pateta...

sábado, 20 de julho de 2013

id à mara

Agora Big Apple + agua tonica. Mundo horrivel gente despresível a quem vou me justificar tao dificil em respeito ao vicio deixar o conforto do bar. Agora estou bem, até um pouco mais leve, mas as nuvens negras pairam no ar, a tempestidade veio, parou, daqui a pouco volta, amanhã, depois, até passar. E depois do depois... ceu azul, sol inclemente e chega um novo id trazendo o céu negro na mão esquerda. Slayer, matanza e alcool entorpecem, a paixao entorpece, mas foi paixão? nem deu tempo... foi a repetiçao, foi a busca, foi o sorriso maroto do tinhoso rs, foi mais uma, foi menos uma. Eu estraguei tudo? Muito provavel! Eu fui vitima, talvez? De mim, certamente, dela, quem sabe? Tolices. O problema é q no fim vem a conta, o garçom tem um tridente e vai ter a eternidade pra cobrar.

A parte boa eu tento descrever depois. Essa alternancia entre ceu e inferno é foda... rs Mas o inferno cotidiano é mais macio, vazelínico. O paraíso tem um preço altíssimo! To pagando agora, mas foda-se, to pagando com juros baixos no momento graças ao copo ao lado, ahhh e ao porta dos fundos tb, q garante boas risadas. E a deusa música, claro!! Tenho pensado na Sumaya. Tive altos insigths nu, ao lado dela, momentos grandiosos seguidos de momentos funebres. Era o q? O inicio? Só gosto de inicios. meio e fim nao é comigo, essa era a essencia do insigth! rs

Mas ela tem culpa, dessa vez a culpa nao é so minha... Ela ta mentindo, talvez pra me poupar um pouco. Nunca vi um furacao assim nas asas de borboleta, Mas ela vai longe, é inteligente, bonita, e tem a alma leve, tao leve que me atravessou!

terça-feira, 9 de julho de 2013

A última maçã




- Adeus.
Em seguida ouviu-se um ruído de corrida e Douglas, sem olhar, soube que já não estava ninguém atrás dele.
Lá ao longe soou um apito de comboio.
Douglas deixou-se ficar assim durante um minuto à espera de que desaparecesse o ruído da corrida; mas o ruído não desapareceu.
“Ainda vai a correr mas não parece afastar-se”, pensou Douglas. “Por que será que não deixa de correr?”
Mas depois compreendeu que o som era o do seu coração a bater.
Alto! Bateu com a mão no peito. Deixa de correr! Não gosto de ouvir esse ruído! 





E depois há aquele dia em que ouvimos a toda a volta, a toda a nossa volta, as maçãs a cair uma a uma das árvores. A princípio é uma aqui e outra acolá, mas depois são três, são quatro, são nove, são vinte, até que tombam maçãs como tomba a chuva, a bater na relva macia e já mais escura como cascos de cavalos, e nós somos a última maçã que ainda está na árvore; esperamos que venha o vento libertar-nos lentamente do que nos faz pender do céu, fazer-nos cair, cair... Muito antes que toquemos na relva já teremos esquecido que houve uma árvore, que houve outras maçãs, que houve o Verão ou a relva verde ali em baixo. Cairemos na escuridão...


Esses trechos avulsos talvez até descaracterizam o livro e todo seu conteúdo. Mas gostei muito deles. Até agora, estou na pagina 115, e de forma geral me parece uma ode à vida, sem pieguice, lições de moral ou quaisquer baboseiras sentimentais. É abrir os olhos e ver as coisas incríveis que nos rodeiam. Os detalhes, as simplicidades impressionantes que fazemos questão de não notar...

Nesse último fds me reuni com os batutinhas: Gabriel, Gustavo e Zé! Só risos, brain e shit storms! Cerveja e traíras!

Ao som de Dusty Springfield, Psychotic Eyes, Le Orme,